CORAÇÃO PURO



Deus abençoe!

31 de mar. de 2010

BRIGADEIRO ESPECIAL




INAUGURAÇÃO DA NOSSA SALINHA COM FESTINHA!

BRIGADEIRO ESPECIAL

INGREDIENTES:
200g de bolacha maizena triturada, esmagada
4 colheres de nescau
1 pote de doce de leite
granulado

30 de mar. de 2010

Teatro comemorativo aniversário Porto Alegre






Eu fiz o Brasão de Porto Alegre em 20 minutos. Só o Senhor para nos dar esese dons!

26 de março Aniversário de Porto Alegre



Isabela Fogaça
Composição: José Fogaça

Porto Alegre é que tem
Um jeito legal
É lá que as gurias etc... e tal

Nas manhãs de domingo
Esperando o Gre-Nal
Passear pelo Brique
Num alto astral

Porto Alegre me faz
Tão Sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Quem dera eu pudesse
Ligar o rádio e ouvir
Uma nova canção
Do Kleiton e Kledir

Andar pelos bares
Nas noites de abril
Roubar de repente
Um beijo fadio

Porto Alegre me faz
Tão Sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Porto Alegre é demais!

COM CERTEZA, A FAMÍLIA QUE COLOCA EM PRÁTICA OS ENSINAMENTOS DE DEUS,
É UMA FAMILIA FELIZ E ABENÇOADA

Família: Benção ou Problema!

Família: Benção ou Problema!

Pr. Jorge Luiz César Figueiredo

Salmo 127 :1


Na qualidade de pastor, tenho constatado que na maioria das famílias existem problemas e graves problemas. Sabemos que o nosso mundo vive uma crise moral e espiritual sem precedentes, e parece que isso tem atingido a família. Como você responde a essa pergunta: Família benção ou problema? Muitos jovens vivem deprimidos por causa do que assistem dentro da sua própria casa.

Vejamos como deveria ser a família:

A família ideal: A família deve ser um porto onde todos possamos ancorar e sentir-se seguro.

Portanto o ambiente da casa deve ser de compreensão e de amor. Pais e filhos devem viver em harmonia, deve haver compreensão mutua. Marido e mulher não devem perder tempo com questões irrelevantes, um deve procurar o bem estar do outro. As soluções devem vir conjuntas. Um deve ter no outro o companheirismo e não a guerra. A família ideal é aquela edificada em Cristo. Não estou dizendo que é aquela que freqüenta a igreja, mas aquela que é edificada Na rocha dos séculos. Aquela que tem o temor do Senhor e segue seus mandamentos. Como é importante que as famílias sigam os mandamentos da bíblia. A família ideal é aquela onde o marido sabe que tem uma esposa amiga e companheira, uma mulher sábia, que edifica sua casa; É aquela onde a mulher pode confiar no marido, viver para ele; é aquela onde o marido ama sua esposa como cristo amou a sua Igreja. Lar ideal é aquele aonde o sol não se vai sem que todos estejam em paz; é aquela onde os filhos ainda respeitam e amam seus pais e não os acha quadrados e que não sabem de nada. A família ideal é aquela que nos acertos todos se alegram, mas que também quando alguém erra todos choram. Nela não se procura culpado, não se procura erros, mais sim acertos e soluções.

A família problema - é aquela individualista, cada um pensa no próprio problema ignora o parente ao seu lado. O que eu quero é o que passa a valer. Pais que vêem nos filhos adversários, competidores. Pais que não se preocupam em assumir a responsabilidade que tem com seus filhos, cada um que se vire. A família problema é aquela que acima de tudo falta à compreensão, o amor, o perdão. A família problema é aquela da qual você quer toda a distância. Os filhos preferem passar o dia na rua, pois quando todos se reúnem em casa, termina tudo em briga. Nessa família não há dialogo e muito menos a direção de Deus. Pessoas moram em baixo do mesmo teto, mais é como se fossem estranhas. O sentimento fraternal foi perdido, ninguém acredita em ninguém. Os filhos crescem vivendo o desamor e partem para formar famílias que também não dão certo. A conseqüência disso é o que vemos na nossa sociedade hoje, uma grande inversão de valores.

A Família como benção - Quem não gostaria de morar em uma casa com uma família abençoada, que ame, perdoe, compreenda todas as coisas, não brigue por fatos pequenos e irrelevantes. A palavra que trago para você é que há esperança para tua família! Há esperança para tua casa ! há esperança, mas depende de você! você.

Quer que sua família seja abençoada. Então vamos iniciar uma batalha de oração, fale pouco e ore muito! Deus pode mudar qualquer quadro, basta apenas crer. Por que não fazer como Josué e dizer eu e a minha casa serviremos ao Senhor!

Não aceite que o diabo destrua a sua casa e a sua família, trás ela ao altar do Senhor, que Ele realizará a obra, Deus pode fazer um milagre que você nunca viu igual, ele pode converter o coração da sua esposa, do seu esposo, dos seus filhos e também dos seus pais, ele pode atuar na área do perdão e restauração, enfim ele pode mudar a tua casa, e a tua vida. Quer ter uma família abençoada? então aceite o desafio de orar muito, falar pouco. Quer ter filhos abençoados, ore, mais ore mesmo, quanto tempo você tem orado por eles? Quer ganhar seus pais para Cristo? Joelho dobrado diante de Deus, substitua a novela das oito, por oração. Quer que seu pai, seja liberto do vicio do álcool, da prostituição, clama ao senhor. Deus responde, mas busca de todo o coração. Então: sua família é benção ou problema? quer mudar esse quadro, só depende de você. Oração e consagração, consagração e oração, renuncia e vida santa diante de Deus. Não aceite a derrota para tua casa. Teu casamento está prestes a ser destruído, você percebe que é armação do diabo, então, vamos mudar esse quadro em nome de Jesus. Se tua família é benção, alegre-se, vigie e compartilhe, ajude outros. Que Deus abençoe a Família !

O Brincar e a realidade infantil

O Brincar e a realidade infantil

Em nossa prática com crianças, podemos perceber que o significado do brincar no universo infantil engloba muito mais do que simplesmente uma atividade cognitiva. Ele envolve a criança por inteiro, pois qualquer que seja o lugar em que a brincadeira aconteça, a criança não brinca por metade, por dimensões separadas, não brinca só com o corpo, ou só com a mente. Nos seus brinquedos as crianças experimentam, relacionam-se, descobrem, imaginam, e, sobretudo, desenvolvem capacidades corporais, cognitivas e sócio-afetivas.
Se pensarmos num contexto social, o papel dos pais consiste em prover bens, sustento dos filhos, educação informal e preparo. A estrutura familiar representa ainda função de proteção e construção da identidade e individualidade da criança. Em sua vida, a família deverá participar em todos os momentos, colaborando para seu desenvolvimento, estimulando o aprendizado e fornecendo suporte.
Neste caso, o brincar pode ser utilizado para promover o desenvolvimento de habilidades infantis em diversas áreas, como também, para alcançar uma participação mais ativa da criança em atividades lúdicas, livres e espontâneas, além de transmitir valores culturais de diversas naturezas.
A criança trata os brinquedos conforme os receberam. Ela sente quando está recebendo por razões subjetivas do adulto, que muitas vezes, compra o brinquedo que gostaria de ter tido, ou que lhe dá status, ou ainda para comprar afeto e outras vezes para servir como recurso para livrar-se da criança por um bom espaço de tempo. É indispensável que a criança sinta-se atraída pelo brinquedo e cabe-nos mostrar a ela as possibilidades de exploração que ele oferece, permitindo tempo para observar e motivar-se.
O brincar possui um caráter exploratório, caracterizando-se como uma ferramenta para que a criança conheça e compreenda o mundo que a cerca, internalizando experiências e assimilando novos conceitos.

Esquecer-se do brincar é também esquecer de viver com qualidade de vida, e, ao oferecermos às crianças a possibilidade de brincar, oferecemos muito mais do que o ato em si mesmo, visível aos olhos, estendemos uma perspectiva de vida melhor, um desenvolvimento mais natural e eficiente, uma socialização decorrente de tão somente brincar, e ainda mais, a possibilidade de se reconhecer como ser, na terapia constante do expressar e concretizar criativamente os recursos internos de que dispomos.
É a brincadeira que é universal e que é própria da saúde: o brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde; o brincar conduz aos relacionamentos grupais; o brincar é uma forma de comunicação, consigo mesmo e com os outros.
Será que realmente na prática o brincar colabora na formação da criança?
É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança e adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self).
“Vamos brincar?” Quantas vezes você, pai e mãe, já ouviram isso?
Brincar junto reforça os laços afetivos. É uma manifestação do nosso amor à criança. Todas as crianças gostam de brincar com os pais, com a professora, com os avós ou com os irmãos. A participação do adulto na brincadeira da criança eleva o nível de interesse, enriquece e contribui para o esclarecimento de dúvidas durante o jogo. Ao mesmo tempo, a criança sente-se prestigiada e desafiada, descobrindo e vivendo experiências que tornam o brinquedo o recurso mais estimulante e mais rico em aprendizado.
Então, será que vale a pena tirar um tempo de qualidade para brincar com seu filho?
Andréa L. Widomski
Psicóloga clínica

PAIS: Reflitam sobre o texto e surpreenda seu filho convidando-o para brincar.

FILHOS: Façam um desenho da brincadeira que você brincou com seus pais.

23 de mar. de 2010

O Propósito de Deus para a Família

O Propósito de Deus para a Família
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).
Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.
Haver uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?
A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.
O Propósito Básico de Deus para a Família
Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.
Casamento
A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).
Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).
Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).
Filhos
Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá sérias conseqüências para as gerações vindouras.
Papéis Dados por Deus Dentro da Família
Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.
Homens: Esposos e Pais
A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).
Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.
Mulheres: Esposas e Mães
Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).
Filhos: Seguidores Obedientes
Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:
1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).
2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).
Lares Piedosos Nestes Dias?
É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!
Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?
- por Dennis Allan

1 de mar. de 2010

Mensagem para pais


Caminhava tranqüilamente pela calçada quando um papelzinho dobrado chamou-me a atenção pela dobra correta e pela limpeza aparente. Abaixei-me e tomeio-o nas mãos. Estava certo em minha suspeita. Não era um papel qualquer. Havia nele um bilhete mágico:


“Mãe..

Estou com saldades; gostaria de te ver!
Presciso de roupas: blusas, 2 casacos, se achar uma ou 2 cauças que não estejem furadas, 1 casaco, mais 4 causinhas, mais 2 sutiãns que estão no armário de seu quarto.
OBRIGADA! BEIJOS!
TE AMO!
MANDA BEIJOS E ABRAÇOS PARA A INGRID
e diz que estou com saldades!”


A letra até que era bonitinha, bem redondinha, escrita com esmero e com algumas correções à caneta, que se não corrigiam nada (em alguns casos até impunham erros), pelo menos demonstravam a dúvida sobre a grafia de certas palavras e a intenção de escrever correto. Embora, o resultado, passasse longe disso...
Dois sentimentos distintos me dominaram durante e após a leitura do bilhete: primeiro, de risibilidade. Mesmo que não queiramos reagir de certas maneiras, acabamos, instintivamente, correspondendo a uma certa normalidade imperante: ri interiormente da singeleza do bilhete e dos erros gramaticais e ortográficos. Segundo, de ternura.
O afeto entrevisto no bilhete, a intimidade ali exposta, a carência demonstrada e a confiança em alguém que se podia chamar de mãe me enterneceu. E, confesso que sou bobo mesmo para estas coisas de sentimento...
Fiquei a me perguntar quem seria esta pessoa, como era ela, se morava mesmo em Nova Friburgo, seu jeito, seus sonhos... Tratava-se de uma mulher, pela obviedade dos pedidos feitos.
Se era velha ou jovem, era questão a se definir. Pelos indícios demonstrados era jovem, nem velha nem criança, pois a escrita era bem organizada, o bilhete foi encontrado perto de uma Escola e o pedido incluía sutiãs. Se fosse uma pessoa resolvida na vida não demonstraria tal dependência materna.
Por outro lado, esta jovem saíra de casa para trabalhar, para estudar? Estava em trânsito, procurando emprego, fazendo cursos? Saíra em viagem de férias, passeio com colegas? Qual era sua situação e o que a levava a recorrer à mãe para dar suporte em suas necessidades imediatas? Os vestígios também demonstravam ser uma pessoa de classe pobre não só pelo detalhe das “calças furadas”, mas pelo inusitado do pedido.
Além disso, vale destacar que ela sente saudades e não pede dinheiro. O fato de ter saudades mostra que ou não está acostumada a ausentar-se de casa ou já tem tempo que o fez e está acometida de saudade dos que preza. A questão de não solicitar dinheiro pode ser reveladora de que onde está não precise efetuar gastos; está trabalhando e aguarda seu salário (quem sabe o primeiro ordenado); precise, mas tem consciência de que a mãe não a pode suprir neste quesito. Estaria esta filha perto ou distante da mãe? É outra pergunta que se deve fazer...
Prosseguindo em minhas indagações sobre a trajetória do bilhete perdido, me pego a perguntar quem o teria perdido: se a remetente, a destinatária ou um emissário qualquer (se é que algum houve)? Mais ainda: o bilhete fora realmente perdido ou descartado (erroneamente em via pública) após ter cumprido a sua função precípua? Se foi perdido pela própria autora, ao constatar o fato, a mesma deve ter dado um jeito de dar ciência à mãe de suas necessidades, seja escrevendo outro ou utilizando-se de forma vária. Se foi perdido por outra pessoa, a questão é: a moça foi atendida em suas solicitações? E para atender o pedido, qual foi o meio? A própria mãe levou as roupas solicitadas até a presença da filha? Alguém fez isso por ela?
Bem, são muitas indagações (poderíamos ainda acrescentar uma: e o pai? Onde entra nesta história ou não faz parte dela?) que demonstram como a vida cotidiana possui certos fatos que muitas vezes passam despercebidos, mas que traduzem o afeto, o amor, o carinho, a predisposição de dar-se para o outro a fim de que o outro se realize como pessoa e possa seguir seu caminho e conquistar seus ideais.
Por certo aí estão: de um lado, uma mãe batalhadora que quer ver a vida sorrindo para a filha querida; de outro, uma filha que está buscando seu lugar ao sol e que não esquece da família que foi seu berço neste mundo, não só por causa do afeto, mas, também, por estar vivenciando esta fase da vida em que se experimentam os primeiros raios da liberdade, mas ainda não se cortou de todo o cordão umbilical que nos prende ao lar. E nisto, a reafirmação da máxima de que cada ser humano não é de todo dependente nem o será independente: somos seres interdependentes!
Por fim, vale destacar que em seu bilhete, a jovem distingue o que é pedido, expressão de necessidade que almeja seja atendido; do que é afeto, expressão de carinho que brota espontânea do coração em direção àqueles que ama. A parte formal (os pedidos) ela escreve em letras minúsculas. A parte sentimental (as dedicatórias e afetos) ela grafa em letras maiúsculas. É como se ela almejasse materializar os beijos, abraços e expressões de amor apesar da distância. Destacando estes últimos ela os valoriza sobrepondo-os aos pedidos feitos. Sem contar, que é para a mãe que ela dedica a expressão mais forte que aparece no brevíssimo texto de apenas nove imprecisas linhas: “te amo”!
De tudo isso que pude refletir acerca desse bilhete supostamente perdido, algumas considerações me foram mais incisivas no me fazer pensar: Sempre há uma mãe a quem recorrer.
A gente pode fazer da vida o que quiser. Pode até abandonar o lar e deixar para trás família e amigos. Pode até ser ingrato para com aqueles que nos amam e sempre nos ajudaram. Mas, se no meio do deserto, no auge do desespero e da necessidade, o orgulho ceder, haverá sempre uma mãe a quem recorrer... Mãe é mãe e é igual em todo lugar. Mãe sempre quer o melhor para o filho.
Mãe é esta figura especial que se esmera em fazer o melhor para tornar a vida dos filhos mais saudável e eficaz. Mãe é o tipo de gente que abre mão de suas prerrogativas, de seus interesses pessoais, para satisfazer as necessidades dos filhos. Pode mandar o bilhetinho que, se chegar às suas mãos, ela vai ler. E fará o possível e o impossível para atender ao pedido do filho amado...
Sempre há um amigo para dele se ter saudades.
Ninguém é tão insensível ao ponto de não ter um amigo; um sequer. Interessante que a moça, além de sentir saudades da mãe sente saudades de uma tal de Ingrid para quem manda recomendações. Quem seria esta Ingrid? Sua irmã, uma prima, alguma amiga? Mesmo que seja parente é amiga, pois fez parte de suas lembranças e do seu interesse em destinar um pouco de afeto. Para Ingrid ela dedica beijos e abraços e uma declaração de saudades.
Amigo é algo que não se esquece. Amigo é aquele que deixa marcas. Que fez ou faz parte da nossa vida e a gente dele se torna inseparável. Mesmo que o futuro nos remeta para bem longe, as emoções do ser e ter amigo nos acompanham, e sinalizam que a amizade verdadeira é um dos itens que fazem a vida valer a pena.
Lar é um lugar que a gente conhece seus cantos e suas gentes.
O mundo moderno nos empurra para fora de casa, mas a constituição humana nos leva de volta ao lar. Confessemos! O conceito de lar está perdido nos tempos hodiernos. Muitos têm visto o lar como sinônimo de prisão. Mas, a verdade dos fatos, é que o lar é promotor de libertação. A realização plena do “eu” só se dá quando somos acolhidos por um lar que promove a educação do corpo e do espírito, para sermos úteis à sociedade e ao Reino de Deus. No seu brevíssimo bilhete, a moça citou pessoas (mãe e amiga), lugares (quarto), móveis (armário), objetos (casacos, blusas etc) demonstrando com isto a sua familiaridade com o ambiente da casa e seus habitantes. Lar é um lugar nosso! É o lugar do eterno retorno, pois sabemos que podemos sair para qualquer fato da vida (trabalho, estudo, lazer) e, mesmo que não sejamos bem-sucedidos numa de nossas empreitadas, no lar haverá sempre um lugar e um alguém para nos acolher.
A vida nos impõe distâncias que a verdade dos sentimentos gostaria de encurtar.
A realidade da vida nem sempre se apresenta como almejamos. Ter que sair de casa para “ganhar a vida”, conquistar um lugar ao Sol, é um fato do qual não podemos nos esquivar. Isto não desmerece a figura importante do lar, pois nascemos em um, nos desenvolvemos nele, e, no tempo aprazado, constituímos o nosso próprio, se não temos a vocação para o celibato.
Não obstante, nosso lar de origem será sempre objeto de um sentimento que o idioma Português expressa com propriedade: saudade! As distâncias que a vida nos impõe precisam ser encurtadas pondo atenção às vozes do coração que nos indicam este desejo de estar mais próximo de alguém, expressar afeto, demonstrar interesse.
Espero que a moça em tela tenha sido atendida em suas necessidades. Entendo que será muito difícil ela ler este texto um dia, e descobrir que tudo isso que falei trata de sua pessoa. Porém, espero mais ainda que o episódio da perda do bilhete, que ensejou estes pensamentos, não tenha sido inútil. Agora, só depende do leitor!

Josué Ebenézer de Sousa Soares é pastor, poeta, jornalista. 1º Vice-presidente da Convenção Batista Fluminense, é membro da AELB, Academia Evangélica de Letras do Brasil e pastor da Igreja Batista do Prado em Nova Friburgo, RJ.

Festa do pijama











Amados

Que experiÊncia! fazer uma festa do pijama para 10 meninas de 5 a 11 anos, mais 4 adolescentes, ufa!, quanta energia tem essas guriazinhas! Valeu meninas, foi tudo muito legal, depois das 5 da manhã tivemos silÊncio, oh glória eu precisava dormir, afinal hoje teriamos batismo!

O TEMPO PASSA

AMADOS

MINHA FILHA VAI FAZER 15 ANOS QUEM DIRIA EU COM UMA FILHA DE 15 ANOS!

ABENÇOA SENHOR MINHA FILHA VICTORIA QUE ELA SEMPRE SIRVA A TI ÓH SENHOR!

AMÉM
VAMOS COMEÇAR TUDO NOVAMENTE!